Em uma sessão tumultuada, a Câmara de Rio Grande da Serra decidiu rejeitar o pedido de impeachment da prefeita Penha Fumagalli (PSD), apresentado pelo vereador Marcelo Akira (Podemos). Com dez votos contrários e apenas dois favoráveis, a proposta gerou intensa discussão sobre o regimento interno do Legislativo, levando a sessão a ser suspensa por quase dez minutos.
O protocolo de cassação, primeiro item da ordem do dia, originou debates acalorados entre o presidente da Câmara, Claudinho Monteiro (Agir), Elias Policial e Akira. A discordância girou em torno da interpretação do regimento interno, que não permitiria declarações de voto em casos de impeachment. A situação gerou revolta entre os vereadores, especialmente Akira e Elias, que buscavam garantir o direito ao debate.
Após a discussão, Akira deixou o plenário e, junto aos manifestantes contrários ao governo Penha, protestou. O vereador incentivou gritos de "fora, Penha", o que levou Claudinho a ameaçar paralisar a sessão. Após a suspensão, a proposta de impeachment foi finalmente votada.
Ao término da sessão, Akira criticou a conduta do presidente Claudinho Monteiro, acusando o governo de ser inoperante e alegando cerceamento do direito de fala dos vereadores. O vereador fundamentava seu pedido de cassação em alegados descasos da gestão, especialmente em relação ao Cemitério Municipal São Sebastião, onde munícipes precisaram cavar covas para sepultamentos.
Enquanto Akira apontava infração político-administrativa, a maioria dos vereadores considerou que não houve ato doloso por parte do governo Penha. Marcelo Cabeleireiro (PSD), líder do governo, afirmou que os fatos narrados por Akira foram forjados e articulados com a oposição, considerando o episódio do cemitério como uma armação desrespeitosa à família enlutada.
A decisão da Câmara ressalta a polarização política e os desafios enfrentados no cenário municipal. 🔥📢 #RioGrandedaSerra #CâmaraMunicipal #PenhaFumagalli #Impeachment #DebatePolítico
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